Homem foi indiciado nesta sexta-feira (27) pela Polícia Civil. Duas vítimas do suspeito foram identificadas. Crimes ocorreram em março deste ano. Golpe é aplicado através do aplicativo de mensagem
Reprodução/ TV Gazeta
A Polícia Civil do Amapá indiciou nesta sexta-feira (27) um homem de 27 anos pelos crimes de estelionato sexual e divulgação de cena de nudez sem consentimento da vítima.
De acordo com a investigação da 9° Delegacia de Polícia (9° DP), o acusado se passava por mulher numa rede social de relacionamentos para conseguir fotos de outras mulheres.
Os crimes aconteceram em março deste ano. O homem usava as imagens obtidas somente para cunho sexual sem a intenção de conseguir dinheiro, destacou o delegado Abraão Almeida, da 9° DP.
Delegado Abraão Almeida, da 9º DP
Victor Vidigal/G1
Até o momento, foram duas vítimas identificadas. Almeida explicou que com as fotos conseguidas da primeira, o suspeito criou um segundo perfil na rede social para tentar enganar a segunda, que percebeu algo estranho e denunciou o caso à polícia.
"Ele criou um perfil feminino falso no Tinder, ganhou a confiança de duas vítimas e com imagens íntimas ele repassava e havia uma troca das fotos. Quando ele obtinha imagens de uma das vítimas ele já criava o segundo perfil, se passando como sendo uma das vítimas que ele realizou, e aí novamente ele entrava em contato com outras pessoas, trocava novamente imagens e o número de vítimas ia só aumentando", explicou Almeida.
Delegado folheia inquérito do caso
Victor Vidigal/G1
O homem, que é funcionário público e não tem passagens pela polícia, poderá responder por dois crimes de estelionato sexual e um divulgação de cena de nudez sem consentimento da vítima, podendo ser condenado a mais de 12 anos de prisão.
O delegado ressaltou que é sempre preciso ter cuidados redobrados ao conversar com alguém desconhecido por meio de rede social.
"A orientação é que a internet é um meio muito fértil para você ter acesso a qualquer coisa. Então eu consigo me arvorar com qualquer pessoa e me passar por ela. Não é porque a pessoa tem imagens, tem dados, que é realmente a pessoa com quem você está tratando", alerta.
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