Reclama PB

Zé Ricardo elogia Zé Gatinha, que será apenas Alessandro no Botafogo

Por Redação em 06/12/2018 às 10:40:06
Vitor Silva/SS Press/Botafogo

Vitor Silva/SS Press/Botafogo

Enquanto o Botafogo se via em situação complicada no Brasileiro, um reforço chegou a General Severiano. O desconhecido Alessandro Scheppa, de 21 anos, teve seu contrato registrado em 22 de outubro. Mas não podia jogar. O apelido Zé Gatinha, porém, o fez cair nas graças dos alvinegros antes mesmo de ter condições de jogo.

No Botafogo, ele será chamado apenas de Alessandro. E, segundo Zé Ricardo, o meia-atacante tem bons recursos para pleitear um lugar ao sol e disputar o Carioca. O contrato do capixaba, aliás, é válido até o fim de abril. Se for bem, renova.

- É um jogador que pode jogar em mais de uma posição. Num 4-2-3-1, ele pode jogar na linha de três tanto pela esquerda quanto pela direita ou centralizado. Tem bons recursos, dá boas soluções no 1 contra 1.

- Ele precisa fazer trabalho físico. Vai ter uma programação física nas férias, assim como todos os outros atletas, para que ele possa se apresentar na pré-temporada - explicou Zé Ricardo.

Zé Gatinha é celebrado após gol pelo Flamengo de Guarulhos - Foto: Divulgação / AA Flamengo

Zé Gatinha é celebrado após gol pelo Flamengo de Guarulhos �- Foto: Divulgação / AA Flamengo

O técnico do Botafogo acredita que as características de Alessandro têm a ver com o que gostam os botafoguenses.

- Não tem medo do confronto, parece que tem o estilo que o botafoguense gosta. Tem muita combatividade, briga bastante pela bola. Na fase sem a bola, se dedica bastante. É com ele agora. Se ele apresentar rendimento, vai ser aproveitado.

Confira outros tópicos do papo com Zé Ricardo sobre Alessandro:

Como Alessandro chegou ao Botafogo

O Alessandro foi uma indicação de um amigo, ele estava disputando a Série A2 do Campeonato Paulista pelo Flamengo de Guarulhos. Por incrível que pareça uma coincidência. O técnico do Flamengo de Guarulhos era o Marcelo Marelli, que foi meu auxiliar no Flamengo, na categoria infantil. Liguei para ele para ter uma avaliação mais fidedigna, e ele me falou que era o principal atleta da equipe dele. Um jogador jovem ainda, com pouca informação de base, mas que vinha demonstrando no 1 contra 1 e finalizações individuais muito talento e desenvolvimento.

Ideia frustrada de utilizá-lo no OPG

Foi destaque da Série A2 do Paulista. Entendíamos que poderíamos trazer para a nossa categoria sub-20 e usá-lo na OPG, onde você pode utilizar até três atletas acima de 20 anos, até 23 anos. Infelizmente a papelada dele demorou a chegar, mas ele mesmo assim ficou treinando no sub-20.

Treinos no time principal

Assim que o sub-20 foi eliminado da OPG e nós garantimos no mínimo a permanência na Série A, entendemos por trazê-lo (aos treinos do time principal) para conhecer o grupo profissional.

Alessandro disputa bola com Luís Ricardo em treino do Botafogo - Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo

Alessandro disputa bola com Luís Ricardo em treino do Botafogo �- Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo

Chances no Carioca

Tem contrato até o final do Carioca, vai ter essa oportunidade. Lógico se merecer e fizer por onde nos treinamentos. Vai jogar o Carioca. Se ele for bem, há a possibilidade de fazermos a renovação de contrato com ele.

Sai Zé Gatinha, entra Alessandro

Que bom que ele tenha sido comparado com um atleta da terra onde ele nasceu, pela boa condição técnica dele, acabou sendo comparado (a um jogador que defendeu o Muniz Freire-ES nos anos 90). É só essa a comparação. Tem boa técnica. Logicamente que um nome bonito como Alessandro (o filho de Zé Ricardo se chama Alessandro) precisa ser melhor explorado (risos).

No Espírito Santo, Alessandro ganhou o apelido de Zé Gatinha - Foto: João Brito/ESFC

No Espírito Santo, Alessandro ganhou o apelido de Zé Gatinha �- Foto: João Brito/ESFC


Fonte: Globo Esporte

Tags:   zé gatinha
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